Cortinas: como escolher as melhores para a sua casa

Liefde voor je raam, Vadain Vadain Salones de estilo moderno
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Ah… uma casa com grandes janelas! A luz do dia a entrar e, quem sabe, a paisagem também, uma brisa a arejar os espaços e a arejar-nos a mente também. Uma casa com boas janelas é uma casa com valor. Para muitas pessoas, a quantidade de janelas e a luminosidade dos espaços é determinante aquando da compra ou de um aluguer. Afinal, ninguém gosta de habitar ambientes escuros, melancólicos e claustrofóbicos e não é por acaso que as casas pouco iluminadas são também as mais baratas. 

Todavia, as janelas exigem cuidado adicional no que toca à decoração pois, por muitas vantagens que lhe estejam inerentes, também importa preservar a nossa privacidade e segurança e isolar em termos térmicos e acústicos a casa. Uma janela deixada despida torna o espaço mais frio e desinteressante, revelando pouca atenção ao detalhe por parte dos moradores.  

Saiba mais sobre este tema. 

Quais as vantagens de ter cortinas?

Há inúmeras vantagens inerentes ao uso de cortinas. Em primeiro lugar, oferecem privacidade, qualidade essa que anda de mãos dadas com a segurança. Vedar as janelas e proteger o interior da casa é particularmente importante em prédios que são construídos em catadupa e com estreitos corredores a separá-los. Mesmo num local isolado, ter a possibilidade de resguardar o interior da casa é benéfico para que nos sintamos mais seguros e confortáveis. 

Para além disso, as cortinas impedem que o calor entre com tanta intensidade, assim como os ruídos. Não é cómodo estar em casa e sentir a luz solar forte e directa a bater-nos na cara. Durante as estações mais frias e as horas mais quentes, as cortinas são boas aliadas se pretendermos manter a casa com uma temperatura amena. Por outro lado, as cortinas também ajudam a tornar as casas mais silenciosas.

Por fim, as cortinas valorizam, do ponto de vista estético, as áreas onde se encontram. Paredes e janelas despidas acabam por tornar os espaços frios e impessoais. Pelo contrário, substituir as cortinas numa sala – ou colocar umas novas – pode transformá-la por completo.

O que devo considerar antes de comprar cortinas?

Antes de mais, deve começar por avaliar o seu orçamento. Veja quantas janelas tem em casa e a quantas vai ser aplicado um tratamento e que tipo de tratamento – cortinas, estores, persianas, japonesas, entre outros. De seguida, tire as medidas com precisão. Faça-o com uma fita métrica e tome nota da altura e da largura. A cortina não tem que ter exactamente a mesma largura e altura que a janela. Deixe sempre uma margem para criar um efeito mais harmonioso. Mas, isto é se as cortinas forem feitas à medida. Em muitos estabelecimentos, as cortinas já são vendidas com uma medida estandardizada que se adapta à maioria das janelas. Pode sempre subir a bainha, se necessário. 

Analise as características da própria janela e do espaço em que se inserem. O tratamento de uma janela depende das suas características. Imagine uma bela janela, com características arquitectónicas únicas, debruçada sobre uma bonita paisagem. Será que a deve tapar totalmente? Se calhar, não. Ora, nesse caso, a melhor opção seria usar tecidos semitransparentes que lhe garantissem privacidade, sem esconder por completo a parte estética da janela. Esta lógica aplica-se, como não podia deixar de ser, à situação oposta. A uma janela menos apelativa ou que esteja virada para uma paisagem pouco sedutora, pode vedar de forma mais expressiva, recorrendo a estores ou a camadas – entre uma cortina mais grossa e outra mais fina. 

Para além disso, o estilo da cortina – ou de outro tratamento para janela – deve ir ao encontro do estilo do próprio espaço em que se insere, não só em termos de estilo, como também de funcionalidade. Escolha uma cortina que se harmonize com o estilo da divisão e com o uso que lhe dá. Numa cozinha, por exemplo, evite cortinados compridos e pouco práticos. Um painel de rolo será o ideal. 

Tipos de cortinas

Deve escolher o tipo de cortina em função da janela, do espaço em que ela se insere e das suas próprias necessidades. Actualmente, não faltam soluções, umas mais românticas, outras totalmente funcionais. Desta lista, quais escolheria para a sua casa? 

Tradicionais - começamos pelas mais comuns, as cortinas tradicionais, presas em varão e cujo friso pode ou não estar embutido no tecto. Estas cortinas, que podem ser feitas com tecidos diferentes e apresentar as mais diversas cores e texturas, adaptam-se a ambientes de estilos diversos e são de fácil colocação.

Persianas - as persianas são uma opção muito prática pois as suas lâminas podem ser reguladas, permitindo que entre mais ou menos luz. As persianas podem ser reguladas através de um cordão ou de controlo remoto. Um outro tipo de persiana – semelhante à persiana comum – é a silhouette que usa tecidos na confecção das lâminas. Esta é uma boa alternativa para lhes retirar aquele ar comum de persiana de escritório.

Romanas - as romanas são usadas amiúde em ambientes modernos. Estas persianas, em tecido, abrem-se na vertical e têm como que varetas que as atravessam em largura e permitem que se abram e fechem em camadas. Pode escolher o material em função do ambiente onde se encontram. Há opções transparentes, em blackout, com padrões distintos, entre outros.

Rolo - as persianas em rolo podem ser usadas por si só ou complementadas com cortinas tradicionais, ou seja, há quem use o rolo para isolar o espaço em termos acústicos ou térmicos e há quem o complemente com uma cortina tradicional que fica do lado de dentro. Neste caso, o rolo assume uma componente apenas funcional.

Painel - estas cortinas, confeccionadas em sarja ou lona, surgem enquanto painéis que se abrem girando sobre si próprios sobre um trilho. Para a colocação destas cortinas, é necessário que haja espaço para que, ao abrirem, os painéis não fiquem uns sobre os outros.

Cortinas double vision - como o próprio nome indica, as cortinas double vision propiciam uma visão dupla do ambiente pois variam entre faixas horizontais opacas e translúcidas. Assim, afiançam privacidade e bloqueio de luz solar, sem que se perca por completo a visão para o exterior. Uma boa opção para quem procura um meio termo.

Tipos de pregas e acabamentos

As cortinas podem ter vários tipos de acabamentos. Os nomes dizem respeito ao tipo de prega e ao efeito que cada cortina cria num espaço. Sabe quais são os acabamentos mais conhecidos? Nós dizemos-lhe. 

Tradicional – são em tecido e as mais comuns. Os tecidos podem ser variados, pelo que é fácil encontrar a cortina certa para cada estilo de decoração. Estas cortinas são presas em varões, sendo os mais comuns os varões de ferro e em madeira.

Recta com alça - prendem-se no varão com tiras de tecido que têm um intervalo constante entre elas. 

Recta com ilhós - prendem-se no varão por via de um anel de anéis de metal, madeira ou plástico que se sucedem apresentando um espaçamento uniforme entre eles. 

Com prega americana – apresenta dobras triplas que se sucedem com intervalos iguais na parte superior ou cós, conformando um franzido. São usadas em varão e em trilho suíço. 

Com prega fêmea - um nome curioso para se dar a uma cortina, não acha? As cortinas e cortinados com prega fêmea formam duas dobras em sentidos opostos, encontrando-se na parte frontal do tecido. 

Com prega macho - ao contrário das últimas, estas formam dobras em sentidos opostos, mas que se encontram do avesso. 

Sistema wavefazem dobras que produzem uma ondulação por via de um sistema cozido no interior do cós, ou seja, faz exactamente o mesmo efeito que a cortina de ilhós, mas não tem ilhós. É uma opção ultramoderna e cada vez mais usada.

De banho - não podia faltar na nossa lista a cortina de banho, tão útil na nossa casa de banho para a manter sempre seca e para nos garantir privacidade. Existem em vários materiais, como a tela e o plástico, e podem também ser sintéticas.

As cores

A cor da cortina depende do estilo do espaço. Se quiser que a cortina sobressaia dentro de determinada divisão, as cores mais vibrantes ou as cortinas com padrões são uma boa opção. Porém, deve escolher com cuidado, para não correr o risco de, numa só área, conviver demasiada informação visual. Se, por outro lado, se identifica com uma decoração mais sóbria, moderna e minimalista, privilegie cores subtis que se integrem subtilmente no espaço. Esta é, sem dúvida, a escolha mais segura. Todavia, as cortinas podem-se alterar facilmente, pelo que pode sempre enveredar por um estilo diferente do habitual. 

Que tecidos?

Entre cores, acabamentos e estilos diferentes, há ainda que ponderar a questão dos tecidos. As cortinas em voil são muito populares. O tecido é fino, embora, usualmente, tenha um forro mais grosso. O linho é, também, muito usado. Trata-se de um material deveras elegante e versátil que facilmente associamos a ambientes frescos e despojados de estilo mediterrânico. Se procure oferecer um toque distinto aos ambientes da sua casa, pode considerar o uso de seda ou de veludo. São ambos materiais sofisticados e elegantes que ficam particularmente bem nos quartos e sala de estar. Para o quarto das crianças, nada como um tecido despojado e fácil de lavar, como a sarja.

A que profissionais deve recorrer para escolher as suas cortinas?

Depois de ler este artigo, ainda precisa de ajuda? Sem problema. Recorra à nossa lista de Profissionais – que pode ver na parte superior da página – e procure um decorador ou designer de interiores da sua zona de residência para o ajudar a decorar a casa e a escolher as melhores cortinas – ou outro tratamento de janela – para o seu espaço. Pode, igualmente, mandar-nos mensagem em privado – carregando no marcador Discussões – pedindo ajuda para um cenário concreto. Neste caso, anexe uma fotografia. Teremos todo o prazer em ajudá-lo!

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